Revista MS

Campo Grande,

dezembro 1, 2024

Funcionários da choperia onde ocorreu uma briga generalizada na madrugada deste sábado (30), no bairro São Francisco, em Campo Grande, relataram que as agressões homofóbicas contra o gerente do estabelecimento partiram da esposa do sargento da Polícia Militar que se envolveu na confusão.

Eles destacaram que os xingamentos homofóbicos foram feitos na frente da equipe da Polícia Militar que foi até ao local para atender a ocorrência. O casal estava visivelmente embriagado e teve de ser levado por terceiros para uma Delegacia de Polícia.

Segundo o boletim de ocorrência, o militar contou que foi à choperia celebrar os 20 anos de serviços prestados a corporação. A confusão começou na hora de pagar a conta, quando o sargento alegou ter sido cobrado em R$ 200 a mais. 

A comanda foi analisada e o erro do barzinho foi reconhecido e o dinheiro devolvido, segundo funcionários. no entanto, o militar desferiu um tapa no rosto de um dos funcionários, alegando que o trabalhador havia dito que era de facção criminosa. 

Durante a briga, a esposa do militar teria chamado um dos funcionários de ‘’viado’’, tanto que o boletim de ocorrência também foi registrado como homofobia. A gravação mostra a esposa do sargento dando um tapa no rosto de outra funcionária.

A vítima do tapa no rosto revelou que o policial prometeu que o pegaria na rua, por isso teme pela sua integridade física.  Ainda no boletim, consta que a cena da agressão foi toda filmada e foi entregue na delegacia. Também que o casal estava visivelmente embriagado e teve de ser levado à delegacia por outros meios, já que não poderiam ir com o carro próprio. 

O espaço está aberto para manifestação dos envolvidos