Revista MS

Campo Grande,

novembro 10, 2024

Leonardo da Silva Lima, de 39 anos, foi condenado a 30 anos de prisão durante a tarde desta terça-feira (15), após passar por julgamento sobre a morte de Joelma da Silva André, de 33 anos, morta a facadas e que teve a faca cravada no peito em fevereiro deste ano, no Núcleo Industrial, em Campo Grande.

Ele foi condenado pelo crime de feminicídio e sofreu aumento de pena devido à condição dos filhos da vítima estarem presentes naquele momento em que ele desferiu as facadas.

Além da pena imposta, Leonardo deverá pagar uma indenização aos filhos que teve com a vítima e ainda perdeu os direito familiar, ou seja, como pai dos menores pelo crime cometido.

O julgamento começou ainda pela manhã desta terça-feira e se estendeu até o período da tarde, onde foi presidido pelo juiz Carlos Alberto Garcete, da 1° Vara de Tribunal do Júri.

O crime

Joelma foi morta esfaqueada pelo ex-marido, Leonardo da Silva. O homem foi pego poucas horas após cometer o crime e foi levado para a Deam. Ela era mãe de cinco filhos, sendo dois do suspeito, dois de um casamento, e um de outro. A filha mais velha tem 17 anos.

O homem foi até a casa dela, pois teria visto ela entrando em um carro. Já na casa, ele perguntou pela mulher, mas os filhos falaram que ela não estava. Ele então saiu e depois voltou quando ela já estava em casa.

Os dois começaram a discutir, pois ele achou que ela estava o traindo. A filha então chamou a polícia que foi ao local e o mandou embora. No entanto, Leonardo voltou. Neste momento ele brigou novamente com Joelma e a matou.

Segundo a Polícia Militar, o autor é ex-marido de Joelma, mas ambos moravam juntos há cinco anos. A vítima vivia o mandando embora, porém ele sempre voltava. As brigas eram constantes.

Leonardo já tem passagens na polícia por violência doméstica. Após o crime, ele fugiu no sentido à Avenida Duque de Caxias, de camisa azul e boné preto, porém foi capturado pela polícia.