Revista MS

Campo Grande,

dezembro 22, 2024

A prisão do general do Exército Brasileiro, Braga Netto, aliado de Jair Bolsonaro, na manhã deste sábado (14), repercutiu entre parlamentares de MS. O fiel bolsonarista, deputado Marcos Pollon (PL), debochou do caso. Já a petista Camila Jara, refletiu que a prisão é justa. 

Pollon ironizou a prisão por meio do Instagram. O federal usou trechos da decisão judicial que continham a palavra ''suposta'' para dizer que a prisão foi baseada em narrativas. Para o Supremo Tribunal Federal, o militar da alta cúpula do Exército estava obstruindo as investigações que apuram tentativa de golpe de estado. 

''Suposta'' obstrução, ''suposto'' golpe, e assim vai! Essas são as narrativas para perseguirem a direita. A justiça do alto não falhará!'', cravou Marcos Pollon. 

Outro deputado federal que ironizou a prisão foi Rodolfo Nogueira, do mesmo partido. Ele escreveu ''PF prende Braga Netto por ordem do STF'' e debochou: 

''O motivo? O 'golpe' que nunca ocorreu, além da tese de planejamento para as execuções de Lula e Alexandre de Moraes''.   

O vereador eleito Rafael Tavares (PL) também postou sobre o ocorrido pela manhã. 

''Ou se prende os comunistas pelos crimes que eles cometeram, ou eles, fortalecidos, irão nos prender por crimes que não cometemos''. 

PT

Camila Jara usou a mesma rede social e postou trecho de notícia de jornal que citava a prisão do aliado de Bolsonaro. 

''Ele é investigado no inquérito que apurou a tentativa de golpe de Estado para impedir a posse do presidente Lula''. 

Pedro Kemp, do PT, não teceu comentários. No entanto postou título de um jornal, dando conta que Braga Netto é alvo do inquérito do golpe e que seria ''ex-vice de Bolsonaro''.

Motivo

Segundo o Metrópoles, a PF diz que os investigados estariam atrapalhando a livre produção de provas durante a instrução processual penal. As medidas judiciais, também segundo a corporação, têm como objetivo evitar a reiteração das ações ilícitas.