Revista MS

Campo Grande,

dezembro 21, 2024

Ex-integrantes do Governo Jair Bolsonaro revelaram, ao site UOL, que o general Braga Netto puxou o tapete da então ministra da Agricultura, Tereza Cristina (Progressistas) e tomou dela o posto de candidato à vice-presidência da República, em 2022. 

Conforme a coluna, o general agiu contra Tereza porque era um dos poucos em quem o então presidente da República confiava. Por isso tinha carta-branca para agir. O site paulista trouxe o passo a passo da articulação de Neto para tomar o lugar da então ministra Tereza. 

Ainda segundo o UOL, Cristina era a mais cotada, já que era mulher e liderança importantíssima do agronegócio. No entanto, Bolsonaro foi convencido pelo general. A lógica utilizada por Braga Netto é que Tereza pertencia ao ‘’centrão’’, bloco que historicamente comanda o Congresso Nacional.

Sendo assim, o Centrão poderia aprovar o impeachment de Bolsonaro. 

O site paulista trouxe que Tereza foi avisada pelo próprio general que não seria candidata a vice de Bolsonaro. Ela teria o encontrado no elevador do Palácio e ouviu do militar que ele sentia muito pelo descarte dela e que já teria sido chamado para a missão. Porém, Bolsonaro e o PL sequer haviam decidido ainda. 

Resposta

Na conversa, Tereza parabenizou Braga Netto e lhe disse que seu projeto era o Senado Federal. Braga Netto foi preso preventivamente na semana passada, sob a alegação de obstrução da investigação, em tese, cometida há muito tempo. A prisão foi criticada por juristas renomados, que refletiram que o suposto crime foi cometido há tempos e a investigação já estava concluída.  

O espaço está aberto para manifestação dos citados.